Sepe vai ao Tribunal de Justiça alertar que o governo estadual se recusa a abrir negociação | |
A diretoria do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) vai pedir uma audiência com a presidente do Tribunal de Justiça do Rio, desembargadora Leila Mariano, para informar que desde o ano passado o sindicato pede a criação de uma mesa de negociação com o governo do estado para discutir as reivindicações da categoria. No entanto, até agora o governo não respondeu aos pedidos do Sepe. Na audiência, o Sepe também vai mostrar à desembargadora a situação dos funcionários administrativos das escolas, que estão sendo removidos arbitrariamente de seus locais de trabalho e substituídos por funcionários terceirizados. O Sepe oficiou a Secretaria Estadual de Educação (Seeduc) e o Palácio Guanabara, pedindo a abertura das negociações, tendo como base as seguintes reivindicações: 1) Cinco salários mínimos de piso (R$ 3 mil) para o magistério e 3,5 salários (R$ 2 mil) para os funcionários administrativos; 2) Combate ao Plano de Metas da SEEDUC e, também, ao Projeto de Certificação dos professores; 3) 30 horas para funcionários administrativos já – contra o cumprimento da carga horária de 40 horas. 4) 1/3 de carga horária para planejamento; 5) Uma escola, uma matrícula. Caso o governo não abra as negociações, a rede estadual poderá parar! A última assembleia da rede estadual, realizada dia 5 de março, decidiu que a categoria fará uma nova paralisação de 24 horas no dia 21 de março (quinta). Neste dia, os profissionais farão uma assembleia, a partir das 11h, na ABI, para definir se a rede entrará, a partir desta data, em estado de greve. Logo após, participação na Marcha do Forum em Defesa da Educação (concentração na Candelária) e aula pública na Alerj. |
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