Educação reivindica por direitos em Cabo Frio

Os profissionais da Educação de Cabo Frio realizaram ato seguido de assembleia em frente à Prefeitura de Cabo Frio. A categoria reivindica pelo cumprimento de um terço da carga horária, plano unificado com todos os profissionais da educação (inclusão das cozinheiras, agentes administrativos e ASGs), fim da obrigatoriedade do curso e melhorias estruturais nas escolas. O prefeito não cumpriu o acordo feito com o SepeLagos (Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação) o que gerou a indignação da categoria e a greve de advertência de 72 horas, iniciada na última quarta-feira.
Durante a assembleia, foi decidido que o SepeLagos não estará presente na reunião particular dos diretores de escola:
- Entendemos que a assembleia é a forma legítima da categoria se reunir e debater sobre os diversos assuntos da Educação e, por conta disso, é correto e sensato que os diretores das escolas participem da mesma – explicou Denise Teixeira, coordenadora geral do Sindicato.
Além disso, foi decidido que haverá nova greve de advertência de 72 horas nos dias 16, 17 e 18 de outubro.
- Na verdade teremos uma semana inteira de ação que começará no dia 14/10, às 19h30min, com ato em frente ao Ginásio Poliesportivo; no dia 15/10, às 18h, terá ato em frente à Câmara Municipal. Durante o período de greve de advertência, a programação será a seguinte: 16/10, panfletagem no Largo de Santo Antônio; 17/10, apitaço em frente à Câmara Municipal a partir das 16h; no dia 18/10, às 9h, assembleia de avaliação do movimento em frente à Prefeitura – contou Denise, lembrando que os alunos do Grêmio Estudantil do Rui Barbosa vão elaborar uma cartilha - que será distribuída para os outros alunos – onde estará explicado o porquê da greve dos profissionais da Educação: “a partir de segunda-feira haverá aula de cidadania nas escolas”.




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1 Comentários

  1. Boa tarde
    Em primeiro lugar, gostaria que meu comentário não fosse postado publicamente, grato.
    Faz um tempo que acompanho seu blog e gostaria de denunciar uma situação e esclarecer algumas dúvidas.
    Fui chamado no concurso de 2009 em dezembro do ano passado, portanto ainda me encontro em período probatório.
    Nessa última paralisação de 72 horas a SEME foi até as UE´s e pegou o nome dos efetivos em greve e o tempo de prefeitura que os mesmos possuem. Fizeram ameaças na escola para os contratados e mandaram ameaças para os concursados, disseram que a greve é ilegal e até o final do ano ninguém mais poderá fazer greve sob pena de exoneração, corte de ponto e outras punições.
    A perseguição da SEME já era esperada, mas o pior é que a pessoa que se encontra no cargo de Diretor mandou recado e ligou para alguns grevistas, fez diversas ameaças contra quem fez greve.
    daí surgem algumas dúvidas:estou no probatório, posso fazer greve?
    A greve foi legal?
    Se vai haver corte de ponto agora e eu vou ter que repor depois, a parte do meu salário cortada vai ser devolvida?
    Como proceder com uma pessoa assim na direção?
    poderia fazer um post respondendo essas questões, mas sem citar essa minha postagem?
    Peço para não citar, pois a pessoa que está na direção tem uma pessoa na escola monitorando as postagens dos funcionários na internet.
    Grato
    Sou pai de 4 filhos, não moro na cidade, acho ridículo ter que cumprir essa carga horária em 3 dias, sendo que em 2 ela poderia ser feita, larguei alguns empregos para pegar essa matrícula e estou ganhando menos do que ganhava até o final do ano passado, então comecei a desesperar com essas ameaças.
    Pode me ajudar?

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