Estado não tem dinheiro para reajuste nem enquadramentos, mas SEEDUC 
prevê gastos de R$ 18 milhões para o SAERJ no ano que vem

O Sepe convoca os profissionais da rede estadual para participar da Audiência Pública na Comissão de Educação da Alerj, no dia 21 de outubro, que irá discutir emendas à proposta de Lei Orçamentária (LOA) para o ano de 2016 que será enviada para votação pelo Legislativo ainda este ano. Enquanto o governador Pezão se recusa a apresentar uma proposta de reajuste em 2015 para a categoria e não paga o enquadramento por formação, a SEEDUC prevê gastos de mais de R$ 18 milhões com a aplicação do SAERJ no ano que vem e R$ 14 milhões com o Programa “Magistério Atrativo”, entre outras despesas constantes na planilha em anexo (Veja o quadro com a previsão destas e outras despesas prevista no link).
Não aceitamos nenhum projeto da SEEDUC que diga valorizar o profissional através de bonificações resultantes de avaliações externas. Essas avaliações não levam em conta a realidade de cada unidade escolar e do desenvolvimento do aluno, sendo avaliações classificatórias e não diagnósticas.
Pezão quer transformar SAERJ num novo Programa Nova Escola
Não concordamos que as avaliações sejam critérios para remuneração. A categoria continuará lutando pela pauta histórica de autonomia pedagógica e paridade para os aposentados . Com muita luta, conseguimos incorporar aos salários a gratificação do programa Nova Escola - programa de avaliação externa e bonificações do Governador Garotinho- no governo de Sérgio Cabral. Não podemos aceitar a reedição de tal projeto na forma do “Plano de Metas” da SEEDUC, tendo o SAERJ como base.
Verbas do Plano de Metas tem que pagar dívidas com a educação
Assim propomos que a verba gasta no plano de metas seja destinada a pagar a dívida com os educadores, garantindo o enquadramento, valorizando a formação adquirida dos profissionais.
Também reivindicamos que a verba do programa “ Magistério atrativo, Qualificado e Valorizado” seja destinada para o mesmo fim. Reivindicamos ainda que nenhuma parte desse recurso seja utilizada para gratificação de valorização por desempenho. Entendemos que o magistério só será atrativo se tiver os seus direitos garantidos e respeitados pelo governo.

Fonte: http://seperj.org.br/ver_noticia.php?cod_noticia=6468

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