Resumo do mês de janeiro

A Educação vive um momento delicado em Cabo Frio. Desde o dia 8 de dezembro a categoria está em greve e, até o momento, as exigências não foram atendidas. Melhor dizendo, DIREITOS! Os profissionais da educação lutam por direitos: pagamento integral do 13º, um terço de férias e calendário fixo de pagamento.
O salário de dezembro só foi pago na última segunda-feira, dia 25, à noite, depois que os educadores acamparam em frente à prefeitura. Antes, em uma ocupação ordeira e pacífica no prédio do Executivo (última quarta-feira, dia 20), os servidores chegaram a passar o sufoco de terem luz cortada e o impedimento da entrada de alimentos e água (que estavam sendo doados pela população, que está demonstrando apoio total ao movimento).
Depois desse triste episódio dentro da prefeitura, os educadores resolveram sair e ocupar a escadaria da mesma – do lado de fora – até porque tinham o receio de novas proibições e cortes de energia por parte do prefeito. No final da tarde deste mesmo dia, a categoria recebeu intimação da justiça pedindo a desocupação do prédio público (que já estava vazio e limpo, inclusive em condições melhores do que foi encontrado) e decidiu montar o acampamento até que o salário de dezembro fosse pago.
Durante o acampamento, os profissionais da educação deram aula de cidadania! Mesmo com as contas atrasadas, estando sem nenhum tipo de conforto e expostos às oscilações constantes do tempo, eles se preocuparam em transformar o momento de crise em aprendizagem. No último sábado aconteceu a Roda Cultural, com contação de histórias, participação de escritores locais (Meri Damaceno e Lorena Brites), roda de capoeira, jongo e atividades para as crianças, além da realização de feira de livros (todos doados pela população, escritores e Editora Comunicação).
Durante assembleia realizada na terça-feira (26), a categoria decidiu desmontar o acampamento, uma vez que o objetivo dele era ficar até o pagamento de dezembro. No entanto, os educadores permanecem em greve até que o governo pague o 13º integral, um terço de férias e tenha um calendário fixo de pagamento.
Após a assembleia, os profissionais da educação saíram em passeata pelas ruas do Centro até chegarem a Ponte Feliciano Sodré. Lá, o trânsito ficou fechado por quase dez minutos. Sabe qual foi a reação da população? A categoria foi aplaudida, pois mostrou, mais uma vez, o quanto é forte e não foge da luta!
Hoje, logo no início da tarde, nosso perfil foi tirado do ar. Situação um tanto estranha num momento onde a categoria está buscando seus direitos! Mas, todos os nossos seguidores podem ficar tranquilos... nosso jurídico está tomando as medidas cabíveis para responsabilizar os culpados!
Nossa luta é árdua, mas já mostramos o quanto somos fortes e unidos!
Continuaremos avançando na luta!









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