Diretores do SepeLagos e base se reuniram, na última sexta-feira, com o prefeito de Cabo Frio, para tratar da pauta financeira da categoria. O Chefe do Executivo afirmou que fez estudos e constatou que a defasagem salarial chegava a 21,26%. No entanto, depois de apresentar, verbalmente, as dívidas do município - trabalhistas, de precatórios e previdenciárias - que ultrapassam R$ 500 milhões, disse que não poderia dar o reajuste salarial da categoria. Sendo assim, propôs um aumento escalonado, de acordo com o período que está ocupando o cargo de prefeito, de 5%; sendo 2% no pagamento de julho e 3% no pagamento de setembro.
Os sindicalistas afirmaram que apesar de não serem contra aos valores estabelecidos no PCCR do Ibascaf, aprovado recentemente, querem o mesmo tratamento para todos os servidores.
Sobre o enquadramento, a secretária adjunta de Educação disse que está com vários processos a serem analisados e, em maio, organizará uma comissão para estudá-los.
Depois de muita discussão sobre a cadeira do SEPE no COMPARP, o prefeito e o procurador se comprometeram a enviar Mensagem à Câmara incluindo a cadeira do Sepe sem alterar as cadeiras das demais entidades.
Ainda na audiência, foram cobradas as planilhas de gastos da prefeitura, assim como expectativas de novas entradas nos cofres públicos.
Após a audiência, foi realizada assembleia da categoria, com as seguintes deliberações:
- Estado de greve;
- Paralisação com ato no dia 07/05 (terça-feira), às 15h, em frente à prefeitura e, em seguida, ida à Câmara para acompanhamento da sessão;
- Assembleia dia 09/05 (quinta-feira), com indicativo de greve;
- adesão à paralisação nacional do dia 15/05, contra a Reforma da Previdência;
- acompanhamento das sessões da Câmara;
- manter o boicote ao diário online, devido a falta de condições de trabalho;
- comissão de negociação;
- elaboração de panfletos explicando à comunidade escolar e categoria, os motivos do movimento e a importância da mobilização.
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