O que vamos relatar aqui, apesar de não ser novidade para ninguém, nos
causa espanto e revolta. Presenciamos ao vivo e em cores mais uma estripulia
desses vereadores que compõem, infelizmente, a atual câmara de Cabo Frio. Estripulia esta, que deve
ser severamente punida por nós,
eleitores cabo-frienses.
A Direção do SEPE Lagos marcou para o dia de ontem (25/10) uma reunião
com todos os atuais vereadores para falar a respeito da inclusão do Plano de
Cargos e Salários na LOA de 2013, a fim de garantir para
janeiro de 2013, o tão esperado aumento. Vale ressaltar, que este mesmo plano
fora aprovado pelos nobres vereadores há algum tempo. O que ficou pendente foi
a inclusão do mesmo na LOA para o ano de 2013. Por inúmeras vezes, ele foi
colocado em pauta para votação, e não se sabe por que cargas d’água não foi
votado, ou melhor, não sabíamos. Parodiando Cazuza: “a eleição acabou, que coincidência é o amor...” , pois é, a
eleição acabou, e com ela acabou a motivação daqueles que lá estão para defender
o interesse do povo, no caso aqui, de toda uma categoria que espera há muito
tempo ser tratada com dignidade. Havia apenas três vereadores na Casa. O resto
não se sabe por onde andava, visto que era dia de sessão. Nós quando faltamos
ao nosso trabalho levamos falta, será que o mesmo acontece com esses
senhores? Foi vergonhoso e humilhante o
que presenciamos. O que foi alegado pelos três vereadores, foi a não aprovação
do plano, pelo motivo do mesmo estar fora da realidade do município. Segundo eles: foi elaborado de forma irresponsável pelo atual
governo. Fato curioso, pois um dos vereadores que ali estavam teve uma
grande participação na elaboração do plano apresentado. Pasmem! Um deles deixou
escapar que o plano em questão, poderia
beneficiar e muito , aqueles que na visão deles, preconceituosamente representa o menor dos
trabalhadores, ou seja, o gari. O plano teria que ser revisto, pois dependendo,
teria gari ganhando quase cinco mil reais, e isso, na visão dele não podia acontecer.
Só eles podem. Que contraditório! Todo o plano agora, segundo os três que ali
estavam: Dr. Taylor, Alfredo Gonçalves e Silvan Escapini, teria que ser
estudado novamente. Os três argumentavam
em nome de um candidato, como se não
fosse papel da atual câmara defender os interesses da categoria. É
inacreditável! Pois o candidato não foi empossado ainda, e este também se
comprometeu com a categoria, o que cai
em contradição.
A nossa resposta será imediata,
podem esperar! Não vamos tolerar mais este descaso com a educação. A data para
apresentação desse novo estudo ficou para semana que vem. Vamos aguardar e
estaremos lá para cobrar. E sugerimos que os outros colegas de plenária
compareçam para a discussão, pelos menos exerçam com dignidade o dever de vocês
até os últimos dias.
7 Comentários
O antigo também era chamado de pinóquio. Será que o atual também será chamado.
ResponderExcluirUm absurdo. Para ganhar a eleição prometem tudo e depois querem nos enrolar. o medo deles é acabar com a boquinha das famílias! Hoje se paga muito mais com contratos do que com funcionários! Temos um salário ridículo em todos os setores!! Vamos mostrar nossa força e torcer pela impugnação e caso tenha nova eleição, não vamos votar no candidato apoiado por eles!!
ResponderExcluirGostaria de saber o motivo pelo qual o SEPE não pressionou para que a LOA fosse aprovada antes das eleições. Todo mundo sabe que se quisermos ganhar algumas coisa, temos que aproveitar as eleições.
ResponderExcluirluanne andrade
MUITO ME ADMIRA, QUE AGORA, O PLANO ESTÁ FORA DA REALIDADE DO MUNICÍPIO. ELE FOI DISCUTIDO, OU SERÁ QUE OS NOBRES VEREADORES ASSINARAM SEM LER O DOCUMENTO? TALVEZ NÃO TIVESSEM O EMBASAMENTO NECESSÁRIO PARA O ENTENDIMENTO DO MESMO? QUEM SABE ERA SÓ ENGANAÇÃO...AS ASSINATURAS FORAM DIVULGADAS, OUTRAS ELEIÇÕES VIRÃO, E AÍ? VÃO QUERER OS VOTOS DA CATEGORIA?
ResponderExcluirConcordo c/ fala da Luanne... Uma funcionária do Sepe esteva na minha escola e afirmou que já estava TUDO assinado e que o nosso aumento já estava assegurado... Nem o Sepe soube informar...Acho que eles poderiam ter nos mobilizado mais, para "forçar" essa assinatura antes da eleição... Agora o q nos resta é começar o ano c/ greve...vamos esperar o sepe...
ResponderExcluirFoi alardeado na mídia local e na oficial a aprovação pela Câmara do PCS dos profissionais da educação, onde foram justamente contemplados com reajustes salariais dentro da realidade do orçamento do município, agora os vereadores que assinaram e aprovaram o plano dos servidores do município autorizando aumentos abusivos para outras categorias querem voltar atrás , que o façam com coerência e justiça, pois de nada adiantou assinar em cartório uma promessa que, enfim, não existia, foi uma compra de votos velada!
ResponderExcluirTereza Vasconcellos
Não temos nada contra as pessoas que querem e gostam de publicar alguma coisa sem assumir uma identidade. Nessas quatro postagens anteriores, o autor, na minha singela opinião, levantou algumas questões pertinentes e questionamentos que merecem respostas, visto que denotou dúvidas em relação, por exemplo, a questões como o não posicionamento do SEPELAGOS no episódio da LOA. Até agora ninguém se prontificou a dizer ao "anônimo", que tal questão não diz respeito somente ao SEPE e sim a toda a sociedade civil e que cada cidadão pode e deve exercer o seu direito inalienável de questionar o que os gestores públicos não fazem por quaisquer que sejam os motivos.
ResponderExcluirA Lei Orçamentária Anual (LOA) é uma lei elaborada pelo Poder Executivo que estabelece as despesas e as receitas que serão realizadas no próximo ano. A Constituição determina que o Orçamento deve ser votado e aprovado até o final de cada ano (também chamado sessão legislativa). Compete ao Prefeito Municipal (O Executivo) enviar à Câmara Municipal (Legislativo) o Plano plurianual, o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição. A Lei Orçamentária Anual estima as receitas e autoriza as despesas do Governo de acordo com a previsão de arrecadação. Se durante o exercício financeiro houver necessidade de realização de despesas acima do limite que está previsto na Lei, o Poder Executivo submete ao Câmara Municipal um novo projeto de lei solicitando crédito adicional.
Espero ter contribuído com o(a) companheiro(a) anônimo(a).
A propósito, gostaria de dizer que o que acabei de escrever não tem nenhuma conotação além esclarecer, contribuir.
Saudações sindicais!