Sepe Lagos lança cartilha digital para orientar trabalhadores da educação convocados ao trabalho presencial


Por Ricardo Malagori

O Grupo de Trabalho (GT) Anti Covid-19 do Sepe Lagos (Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro, Núcleo Lagos) elaborou um material digital com orientações aos profissionais da educação que estão sendo convocados ao trabalho presencial nas escolas das redes municipais e estadual. Clique aqui e faça o download do material.

O propósito do GT é ajudar os trabalhadores da educação a identificar e denunciar irregularidades quanto às condições de segurança sanitária das escolas.

Para isso, a cartilha digital será frequentemente melhorada e atualizada, levando sempre em conta as mais recentes evidências científicas sobre a pandemia e as recomendações de instituições científicas como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O material é disponibilizado em versão digital, em formato PDF interativo, e numa publicação impressa, que em breve estará disponível nas escolas da rede municipal.

O Brasil tem sofrido com a pandemia uma situação de particular gravidade, prestes a ultrapassar 450 mil mortos. Esse descontrole epidemiológico transformou o país numa “fábrica” de novas mutações do coronavírus, algo que coloca em risco até mesmo a efetividade do Plano Nacional de Imunização, que avança a passos de tartaruga.

A avaliação da direção do Sepe Lagos é de que este quadro é consequência da omissão criminosa do Governo Federal, que evidentemente tem aplicado uma política planejada de não combate à pandemia, postergando tanto quanto foi possível a aquisição de vacinas e negando-se a implementar políticas públicas de restrição, isolamento físico, testagem e vacinação em massa, rastreamento e monitoramento de contágios, investimentos em infraestrutura das unidades públicas de ensino, etc.

Nos níveis estadual e municipal, governadores e prefeitos têm atuado como cúmplices desta política de morte, cedendo à pressão de empresários e políticos de extrema direita para a manter as atividades econômicas acontecendo como se não houvesse pandemia. Para isso, insistem na orientação absurda de reabrir as escolas das redes públicas e privada, mesmo sem que haja qualquer redução significativa das taxas de contágios e óbitos e sem garantir condições adequadas de segurança sanitária e infraestrutura. Nos municípios de abrangência da atuação do Sepe Lagos (Búzios, Arraial e Cabo Frio), sequer há previsão de quando será iniciada a vacinação dos profissionais da educação.

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