Em sua fala, o vereador fez declarações apontando-a como alguém “que só quer fazer politicagem”. O parlamentar afirmou também que não respondeu à uma carta aberta do coletivo e tampouco a solicitação de audiência pública, pois julga que o objetivo da Olívia seria fazer “politicagem suja” e reclamar “para nada”.
O documento entregue à câmara por Olívia, representando as integrantes do movimento Por nossos Filhos, cobra respostas sobre as diretrizes da educação para o final do ano letivo, além de demandar a realização da já mencionada audiência pública. O vereador tentou ainda culpar o presidente da ServBúzios, Marcos Santos, alegando que o mesmo, por ser presidente de uma instituição que representa os servidores, deveria cobrar dos trabalhadores a realização das impressões de apostilas, como se essas não fossem tarefas do executivo.
Dida tentou enganar a população com o discurso de que a não distribuição de apostilas para atividades pedagógicas à distância teria sido consequência de uma suposta “não colaboração” dos trabalhadores.
É verdade que parte dos professores corretamente aderiram à “Greve Pela Vida”. Mas ele não tem a coragem de dizer por quais motivos isso aconteceu. A greve deflagrada em assembleia do Sepe Lagos em oposição à política da prefeitura de impor demissões em massa contra os profissionais contratados e, mais tarde, de também querer obrigar os educadores a retornarem de maneira não planejada ao trabalho presencial, sem condições de segurança sanitária mesmo diante do crescimento exponencial das contaminações pelo novo coronavírus.
Mas não é verdade que as apostilas não foram distribuídas em função disso. Os trabalhadores contribuíram e muito com a realização de atividades remotas. Mas o que os trabalhadores receberam do governo como “agradecimento” pelos seus serviços o desemprego massivo, poucos dias depois de submeterem atividades para a plataforma virtual da Seme.
Fazer "politicagem suja" é a vocação de Dida Gabarito e André Granado
O vereador ignora esses fatos por ser um oportunista defensor do governo. E é preciso lembrar que a tarefa de garantir a segurança sanitária nas escolas e viabilizar a impressão das apostilas com atividades, é do poder executivo e não dos trabalhadores da educação.
Dida afirmou “que todas as escolas possuem wi-fi", insinuando que os trabalhadores deveriam estar se submetendo ao trabalho presencial sem segurança . Ainda que que esse suposto cenário de “perfeição” das escolas e de amplo acesso às tecnologias digitais fosse verdade, o que não é o caso já que a conexão à internet é precária e o número de computadores dos quais as escolas dispõem é muito reduzido, como seria possível o retorno ao trabalho presencial se a prefeitura até hoje, passados mais de 8 meses desde o início da pandemia não investiu um único centavo em obras de adaptação da infraestrutura das unidades escolares para viabilizar um retorno presencial?
Como o vereador pensa que os profissionais poderiam se sentir seguros para usar as dependências das escolas para elaborar atividades remotas para os alunos se, além da precariedade que sempre caracterizou as unidades escolares, a prefeitura está se negando a fornecer até mesmo os mais básicos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para os educadores?
O vereador afirmou ainda que, como presidente da Comissão da Educação, sua função não seria de “resolver os problemas” da rede, mas apenas de manter o “diálogo” com o governo e “buscar informações”. Com isso só podemos deduzir que o vereador até hoje não tomou conhecimento de que uma das primordiais funções inerentes a um vereador é representar os interesses da população!
Vale lembrar que durante toda gestão de André Granado (MDB), o vereador Dida Gabarito jamais cobrou do prefeito as demandas dos profissionais da educação, dos estudantes ou das mães, pais e responsáveis por alunos. E os problemas não foram poucos!
Nessa legislatura tivemos turmas e turnos do ensino médio encerradas que só retornaram com a luta organizada dos trabalhadores, com o apoio do movimento estudantil e de toda a população. Tivemos também a terceirização e precarização da merenda, que só foi revertida devido à pressão popular e a atuação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), após luta incessante protagonizada pelas merendeiras, com o apoio do ServBúzios e do Sepe Lagos. Também enfrentamos o fechamento da creche do bairro Cem Braças e seus alunos foram remanejados para outras unidades mais afastadas. E tudo isso aconteceu com o silêncio cúmplice dos vereadores, inclusive dos que integram a Comissão da Educação, como Dida.
Diante dos ataques sofridos pela companheira Olívia Santos, o Sepe Lagos manifesta seu apoio e solidariedade. E também o nosso reconhecimento pela sua luta incansável e corajosa. Estamos juntos! Dida não só atacou Olivia, e também o companheiro Marcos, mas todos os trabalhadores da educação e as mães, pais e responsáveis por alunos.
Dida afirmou “que todas as escolas possuem wi-fi", insinuando que os trabalhadores deveriam estar se submetendo ao trabalho presencial sem segurança . Ainda que que esse suposto cenário de “perfeição” das escolas e de amplo acesso às tecnologias digitais fosse verdade, o que não é o caso já que a conexão à internet é precária e o número de computadores dos quais as escolas dispõem é muito reduzido, como seria possível o retorno ao trabalho presencial se a prefeitura até hoje, passados mais de 8 meses desde o início da pandemia não investiu um único centavo em obras de adaptação da infraestrutura das unidades escolares para viabilizar um retorno presencial?
Como o vereador pensa que os profissionais poderiam se sentir seguros para usar as dependências das escolas para elaborar atividades remotas para os alunos se, além da precariedade que sempre caracterizou as unidades escolares, a prefeitura está se negando a fornecer até mesmo os mais básicos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para os educadores?
O vereador afirmou ainda que, como presidente da Comissão da Educação, sua função não seria de “resolver os problemas” da rede, mas apenas de manter o “diálogo” com o governo e “buscar informações”. Com isso só podemos deduzir que o vereador até hoje não tomou conhecimento de que uma das primordiais funções inerentes a um vereador é representar os interesses da população!
Vale lembrar que durante toda gestão de André Granado (MDB), o vereador Dida Gabarito jamais cobrou do prefeito as demandas dos profissionais da educação, dos estudantes ou das mães, pais e responsáveis por alunos. E os problemas não foram poucos!
Nessa legislatura tivemos turmas e turnos do ensino médio encerradas que só retornaram com a luta organizada dos trabalhadores, com o apoio do movimento estudantil e de toda a população. Tivemos também a terceirização e precarização da merenda, que só foi revertida devido à pressão popular e a atuação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), após luta incessante protagonizada pelas merendeiras, com o apoio do ServBúzios e do Sepe Lagos. Também enfrentamos o fechamento da creche do bairro Cem Braças e seus alunos foram remanejados para outras unidades mais afastadas. E tudo isso aconteceu com o silêncio cúmplice dos vereadores, inclusive dos que integram a Comissão da Educação, como Dida.
Diante dos ataques sofridos pela companheira Olívia Santos, o Sepe Lagos manifesta seu apoio e solidariedade. E também o nosso reconhecimento pela sua luta incansável e corajosa. Estamos juntos! Dida não só atacou Olivia, e também o companheiro Marcos, mas todos os trabalhadores da educação e as mães, pais e responsáveis por alunos.
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