Informes da Assembleia Rede de Cabo Frio - 07.02


Companheir@s,
Após dois dias trabalhando na nova tabela (com ajustes e correções) encaminhamos na parte da manhã de hoje nosso estudo à prefeitura. O RH da prefeitura também fez uma tabela para nos apresentar. Ficamos frustrados com a tabela apresentada pelo RH, tabela que achatava nossos pisos com perdas em torno de 26%. Fizemos contato com o chefe de gabinete, Sr. Dirley Pereira que nos pediu que escrevêssemos todas as nossas insatisfações para que ele pudesse repassar ao prefeito. Relacionamos em um email todos os pontos que discordávamos. O Sr. Dirley nos retornou o  solicitando que comparecêssemos para uma reunião extraordinária. O prefeito assumiu a responsabilidade de não ter dado aos servidores d o RH os mesmos parâmetros combinadas com as entidades no dia 04.02,  e portanto, essa diferença aconteceu, disse que nosso email esclareceu essa divergência. O prefeito informou que o RH recebeu nossa proposta, mas ainda não conseguiu inserir no sistema as novas tabelas para confirmar se o impacto da aplicação do plano ficará em 4 milhões e meio e que precisariam de pelo menos mais um dia nessa conferência. Comprometeram-se em fazer essa comprovação até amanhã, sexta, 08.02. O prefeito nos apresentou uma dificuldade para cumprir a nova tabela, mesmo dentro dos 4 milhões e meio: a reserva de  um terço da carga horária do professor. O respeito a esta lei custará ao governo a contratação de pelo menos mais 1 terço de professores de  Ed. Infantil, ensino fundamental primeiro segmento e também no ensino fundamental 6 ao 9 e Ensino Médio, neste caso um pouco menos. Como o piso do professor inicial é a base para pagamento dos professores contratados, estes também teriam seus salários aumentados. Este impacto, na explicação do prefeito, é maior do que o esperado. Como proposta surgiu, a principio, uma saída que seria a utilização do pagamento de 80% do valor do efetivo ao contratado (esse alternativa precisa ainda de verificação legal) e, em seguida, surgiu a segunda proposta, encaminhar à câmara junto com a nova lei de Plano de Cargos, uma gratificação ao professor do primeiro nível, descendo o salário do professor A1, por exemplo,  de 1400 para 110 reais e os 300 restantes pagos em forma de gratificação, gratificação esta que será incorporada automaticamente com o primeiro triênio do professor. Podendo assim o governo municipal pagar aos professores contratados o mesmo que o professor A1 e C1 ( lembrando que o efetivo receberá a diferença para chegar ao valor apresentado no plano em forma de gratificação). Todos os demais níveis e classes A2,A3,A4. A5, A¨6... B1, B2,B3,B4,B5,B6... C2, c3, c4,C5, c6... D1, D2, d3, D4, d5, d6... terão seus vencimentos garantidos com a tabela apresentada sem a necessidade da tal gratificação.
Tudo isso foi esclarecido em assembleia, algumas colocações foram feitas e duas propostas foram encaminhadas: greve imediatamente e continuidade do estado de greve. A categoria  aprovou a continuidade do estado de greve. Em seguida foram apresentadas duas propostas de encaminhando de mobilização. Aprovamos assembleia amanhã, às 15h, e ato público na próxima quinta, dia 14.02, horário a ser definido na assembléia de amanhã.

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5 Comentários

  1. Credo, que comunicado anêmico. Tem q botar mais gás nisso aí!

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    1. COMPANHEIRO ANÔNIMO

      QUANDO INFORMAMOS AOS INTERESSADOS O RESULTADO DE AUDIÊNCIAS E NEGOCIAÇÕES,TEMOS QUE SER DIRETOS E SIMPLES.QUALQUER GÁS PODE VIR A EXPLODIR COM O ANSEIO DE QUEM QUER DE FATO NEGOCIAR.

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  2. Companheiros,o cálculo para impacto financeiro em folha deve ser feito apenas contando os estatutários. Os contratados,inclusive, podem ser pagos com royalties, pelo carater de temporalidade. Os professores estatutários,com exceção daqueles que atuam no ensino médio,são pagos pelo FUNDEB, que no ano de 2012 cresceu cerca de 22% e que deverá ter aumento consolidado de suas receitas em 6.1% para 2013.É possível investir em show,mas não no salário do professor?!

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  3. Injusto o professor A1 ganhar apenas 1100 reais, pois não haverá legislação que obrigue o prefeito a pagar a gratificação. Vamos a Matemática: 1100 com 11% de desconto dá 979 líquido, esse salário mais 300 dá 1279. Se o salário fosse de 1400 o salário líquido seria de 1246. O professor deverá contar apenas com o salário de 979, já que o prefeito alair não cumpre com o que promete. E depois, quem vai lutar pelos professores A1 e C1?A classe toda vai entrar em greve?Acho complicado...Cabe lembrar que a gratificação não é incorporada e não conta para a aposentadoria...Acho injusto o professor concursado(que estudou e se esforçou para passar em um concurso público) receber o mesmo tratamento que o professor contratado(que, em sua maioria, é ´´peixe´´ de político)
    E o salário do professor C, para quanto iria?As coisas são jogadas nesse informe para o professor e não são explicadas, enfim...tudo errado...
    Acho que o sepe, como entidade séria que é, deveria esclarecer esse e outros pontos ao profissional. Explicar de cabo a rabo todo o texto do PCCR do magistério e explicar se os triênios continuam valendo ou não, dentre outras coisas...
    O sepe deveria informar mais os servidores, já que em tese deveria servir para ajudar...
    enfim....
    Abraço!!!

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  4. Perguntado na conversa ontem, 08.02, sobre a proposta de pagar aos professores C1 e A1 um valor menor do que proposto na tabela e uma gratificação (aos efetivos) para chegar no valor estabelecido, o prefeito disse que não utilizará esse dispositivo. Informou que pagará um valor menor ao contratado, por volta de 80% do valor da tabela dos professores efetivos. Perguntamos se essa decisão tem respaldo jurídico, ele disse que sim.

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