Apesar de ser um problema antigo, o debate sobre o assédio moral deve existir sempre. Muitas denúncias de assédio estão ocorrendo no sindicato. Em um dos casos foi necessária a mudança de quatro profissionais para outras unidades de ensino.
Uma vítima de assédio moral, a professora Fabiana Carvalho, foi à audiência e, através da leitura de uma carta redigida por ela, relatou um pouco do que sofreu. Segundo Fabiana, por conta de tudo que sofreu a da negligência da Secretaria de Educação, ela adoeceu. Burnout, depressão, ansiedade e síndrome do pânico foram problemas de saúde “herdados” durante o período de assédio que ultrapassou os limites da falta de humanidade.
O vereador Rafael Peçanha sugeriu a abertura de processo administrativo. Já o representante da OAB disse que, além do processo administrativo, cabe uma ação jurídica. Ele também alertou que deve ser acionado o Ministério Público do Trabalho.
O fato da saúde mental dos profissionais da educação estar muito abalada também foi lembrada. Os presentes na audiência falaram sobre a necessidade da realização de uma forte campanha de conscientização em todos os setores de trabalho. Além disso foi destacada a necessidade de traçar estratégias de enfrentamento ao problema.
Outra audiência para tratar o tema foi marcada para o dia 27 de novembro, às 15h, no Plenário da Câmara Municipal.
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